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Ludwig Goulart

MONARQUISTAS MELANCÓLICOS


Há aproximadamente dois mil anos atrás, Yeshua nasceu no vilarejo de Belém durante a festa de Sucot (tabernáculos).


Ele era o salvador tão aguardado pelo mundo, e até hoje, poucas pessoas reconhecem sua vinda ou entendem plenamente esse sentido.


Mesmo quando Yeshua cresceu, se tornou maduro e começou a despontar e falar, muitas pessoas tinham enorme dificuldade em acreditar que ele era aquele que as escrituras se referiam e o tão esperado Messias.

Simplesmente para esses, o perfil de Yeshua não se enquadrava na descrição dada pelos profetas.


Na realidade, a verdade nua e crua é que, de fato, muitos não criam, nem creem até hoje na palavra profética da bíblia e por consequência não poderiam crer naquele que foi o enviado.


Isaías falou sobre o nascimento do Messias 700 anos antes do acontecimento. O povo de Israel estava procurando uma liderança nos moldes dos governos vizinhos, com um monarca forte, controlador das tensões e das lutas sociais, um rei que defenderia o reino, expandiria as fronteiras, que acabaria com a opressão e neutralizaria os inimigos trazendo a paz necessária, a força se preciso fosse.


Eles estavam olhando por um poderoso líder, como o próprio Rei Davi, seu ancestral.


Somos no fundo monarquistas melancólicos. O povo precisa de um Rei! Não somos diferentes. Precisamos de Reis. Todos nós somos sedentos por Reis. Se não temos Reis e Rainhas, os criamos com muita facilidade.


Criamos o Rei do Futebol, o Rei do Bacalhau, a Rainha dos Baixinhos, a Rainha das Passarelas, o Rei do Rock, o Rei das Panquecas, o Rei dos Pneus, o Rei dos Parafusos, o Rei da Soja, e a safra de reis não acaba! É incrível o número de Reis disponíveis, de todos os tamanhos : P, M ou G, de diferente cores e sabores. E continuamos a procurar por mais reis. Dessa vez, no entanto, temos um Rei homologado e legitimado por Deus.


Davi era o rei terreno de Deus, que trouxe a paz através de vitórias em grandes batalhas. Do gigante Golias até as lutas entre os exércitos, ele conseguia aliar sentimentos e características opostas. Ele tinha alma de poeta e espírito de guerreiro, duas qualidades antagônicas e coexistentes.


Davi foi um homem que teve certo fraco por mulheres, e por isso matou, traiu, aprontou, mas que no Salmo 51 se desnudou diante de Deus e com sinceridade afirmou que o sacrifício agradável ao Senhor era um coração quebrantado. Portanto, Davi deixou claro que Deus se agrada de um arrependimento sincero, e isso fazia de Davi um homem conforme o coração de Deus.


Quando uma pessoa se arrepende pelas más ações passadas e procura se reaproximar de


Deus e de sua palavra, todas as portas lhe são abertas, o caminho torna-se luminoso, e surge ajuda para que esse processo prossiga.


Yeshua era o rei de outro reino, não um reino desse mundo, mas um reino espiritual. Em a presença de Deus, veio habitar conosco e oferecer paz eterna por meio do arrependimento de perdão.


Logo, não é de se estranhar que muitos falharam em reconhecê-lo e ao não acreditar nele, e muitos continuam falhando. Eles formaram um retrato do que seria um rei, e quando Yeshua não se adequou a esse retrato, eles continuaram procurando, e continuam até hoje.


O fato de Yeshua ser da família real de Davi garante a ele uma realeza e nobreza que o faz Rei. Mas ele não veio garantir a nós nenhum privilégio especial ou tirar os obstáculos do dia a dia, mas mudar a nossa visão face a eles. Ainda que as circunstâncias não mudem, se nós mudarmos perante as circunstâncias, o resultado final será a vitória.


O dia em que viveremos sem problemas ainda está por vir. Não é a hora. O Messias veio trazer uma mensagem de verdade.


Vejamos o seguinte relato:


Jo 18:37 - Então, lhe disse Pilatos: Logo, tu és rei? Respondeu Yeshua: Tu dizes que sou rei. Eu para isso nasci e para isso vim ao mundo, a fim de dar testemunho da verdade. Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.


A verdade é que todo aquele que nele crê não perece mas que tem a vida eterna. E a verdade exige compromisso e obediência;

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